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Faça!: Sobre \"Suicídio Comercial\" (The Wicked and The Divine #13)

Em October 12, 2015

Quando acordei na manhã depois do VMA deste ano, vi que Miley Cyrus lançou de surpresa seu impressionante e brilhante novo álbum de colaborações malucas que ela estava fazendo com Wayne Coyne. Foi o tipo de surpresa que desapareceu rápido. "Claro que ela lança isso depois de apresentar o VMA." Mesmo assim, fui correndo tocar a primeira música "Dooo it!"

Não estou falando muito do Dead Petz dela aqui, porque... eu simplesmente não sei.

Miley tem sido acusada de suicídio comercial desde "Can’t Be Tamed", mas claramente ela não se importa. Acho que é seguro dizer que as suas ações no VMA, ou esse álbum, não vão acabar com a carreira dela. Só estou mencionando porque "Suicídio Comercial" é o título da décima terceira edição e de todo o terceiro arco de The Wicked and The Divine.

Em The Wicked and The Divine, a cada 90 anos ocorre um evento chamado a Recorrência onde um panteão de 12 deuses e deusas é formado a partir de adolescentes para inspirar a população. Essa Recorrência moderna conta com um panteão de estrelas pop, que inspiram através de shows, raves, festivais e afins. A pegadinha? Eles vão morrer dois anos depois de serem escolhidos. Fala sério, né?

Os deuses e deusas apresentados vêm de todos os cantos da mitologia antiga, incluindo Grega (Dionísio), Xintoísmo (Amaterasu), e até mesmo a própria Deusa (Lúcifer). Eles formam um grupo de ícones da celebridade que brigam, se relacionam e fofocam assim como nossos ícones da fama! A única diferença é que eles brigam com magia neon mortal e "milagres", ao invés de tweets e citações de entrevistas. Esse grupo inclui todos os deuses e deusas, exceto por uma.

Tara, "F@$%ing Tara", como é comumente chamada por seus pares divinos, finalmente faz sua estreia tão esperada nesta edição (WicDiv #13). É uma doidera.*

The Wicked and The Divine é muito sobre a cultura musical moderna, mas é importante notar que nenhum dos personagens realmente faz ou toca música! Eles só sobem no palco e fazem "isso". "Isso" reúne multidões. "Isso" cria festivais, como o Ragnarock. "Isso" se torna tudo para todos que inspira, e muitos fãs, inclusive Laura Wilson, estão dispostos a arriscar a vida e tudo para vivenciar "isso".

Tara odeia "isso". Edições anteriores mostram uma deusa que se esconde dos holofotes, apenas porque sabe que evitar a atenção só atrai mais (#F@$%ing Tara). Na verdade, ela estava evitando o foco por sua própria sanidade, não por essa presumida vaidade. Todo deus odeia algo, mas ela é a única que odeia "isso".

Tara sempre teve receio daqueles que a adoravam, mesmo antes de se tornar uma deusa. Ela nasceu linda, e sempre soube porque ninguém a deixava esquecer. Ela era uma verdadeira garota "it" que só queria ser ela mesma. Infelizmente, a única maneira que ela achava que poderia fazer isso era se escondendo, muitas vezes atrás de uma máscara. Ela manteve essa máscara quando se tornou divina.

Quando ela se escondia, escrevia músicas, e como humana, as compartilhava com estranhos em pequenos barzinhos enquanto usava sua máscara. Uma vez que lhe deram seu palco divino, onde prometeram uma oportunidade de compartilhar suas originais, ninguém queria ouvir. Ninguém queria ouvi-la. Assim que ela parava de fazer "isso", era vaiada, atacada com lixo, e chamada de vaca egoísta por suas dançarinas de apoio. Aqueles que diziam amá-la não a conheciam de jeito nenhum. Eles só queriam "isso". Então ela se escondia, Deus me livre.

Perto do final da edição, Tara lê uma coleção de tweets direcionados a ela, e é uma das coisas mais horripilantes que já vi em uma história em quadrinhos. Não faço essa afirmação de ânimo leve. Eu me forcei a ler cada um. A pior parte? Não são muito diferentes de tweets reais sobre Miley, ou qualquer outra artista feminina que recentemente se expôs, desafiando as expectativas de como deveriam se expressar. Lauren Mayberry, vocalista do CHVRCHES e badass geral, é outro nome que vem à mente com sua recente batalha contra os trolls do 4-chan e a misoginia anônima da internet.

Eu gosto de Miley Cyrus, mas não sei se gosto da Miley Cyrus e do Dead Petz. Porém, eu gosto que ela esteja disposta a fazer algo tão maluco, especialmente diante do tipo de veneno que as pessoas podem despejar em anonimato sem pensar. O tipo que Miley já viu, e imagino que continuará a ver, porque ela não pode parar. Ela não vai parar.

Acho que algumas pessoas lidam melhor do que outras. Eu não acho que eu lidaria muito bem também, Tara.

The Wicked and The Divine é publicado pela Image Comics. É escrito por Kieron Gillen e ilustrado por Jamie McKelvie. É colorido por Matt Wilson e editado por Clayton Cowles. A edição #13 é ilustrada pela artista convidada Tula Lotay, cujo trabalho também pode ser encontrado em www.tulalotay.com ou na série da Image Supreme: Blue Rose.

*Nota do autor: Se já houve uma edição isolada de WicDiv até agora, é essa, porém eu encorajo todos os interessados a começar do começo. A história de Gillen é cheia de reviravoltas, que fiz o meu melhor para não revelar aqui, e a arte de McKelvie e Wilson é tão boa que acho melhor sua primeira experiência com WicDiv ser aquela que eles trouxeram à vida. Não que os artistas convidados que aparecem no arco "Suicídio Comercial" não tenham sido fantásticos (eles foram divinos, na verdade), mas é como ouvir um cover de uma música antes de ouvir o original. Às vezes isso acontece, e tudo bem. De qualquer forma que você escolher, aproveite!

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