Dramatic Underscoring é nossa coluna regular por Marcella Hemmeter revisando álbuns de trilhas sonoras de filmes atuais e esquecidos. Esta edição cobre The Crow de 1994.
Uma carta aberta aos Senhores do Vinil, onde quer que estejam:
Ó grandes Mestres do Vinil, obrigado por tudo que vocês fizeram para nossas necessidades de reedição no ano passado. E 2016 parece ser muito promissor. Mas, por favor, eu tenho que perguntar... por que diabos a trilha sonora de The Crow ainda não foi oficialmente lançada em vinil? Vocês nos deram a trilha sonora incrível de Graeme Revell, ela até apareceu recentemente em nossa maravilhosa loja de membros da VMP, mas eu PRECISO dessa trilha sonora.
Vou aproveitar para lembrar vocês e meus colegas adoradores de vinil sobre o que torna este álbum digno de ser reeditado. The Crow (1994), sobre um homem trazido de volta à vida para vingar seu assassinato e o de sua noiva, tornou-se uma parte enorme da cultura alternativa/gótica, levando-a ao mainstream e gerando uma trilha sonora incrível. As pessoas se vestiam como o personagem Eric de Brandon Lee (outros jovens, não eu, juro), as rádios tocavam várias músicas dessa trilha sonora todos os dias e uma pessoa não era confiável se não gostasse do filme. Hmmm, talvez essa parte fosse só eu.
Graciosos Guardiões do Gatefold, ignorem aqueles que dizem que ainda não ouviram essa trilha sonora ou não assistiram ao filme. Ou pior... *arrepios*... eles a julgam por suas sequências hilariantemente inferiores e sua presença comum em camisetas, etc., nas lojas de shopping que todos conhecemos. Você e eu sabemos que o que realmente importa é se a trilha sonora ainda se sustenta. E SIM, SIM, SIM, ela se sustenta! *ahem* Desculpem-me. Fiquei um pouco empolgado aqui.
Deixe-me elaborar mais, Supremos Guardiões do Gira-Discos. Vou começar com a faixa de abertura do álbum, “Burn” do Cure. Uma espécie de tema para o filme, essa música foi um grande sucesso nas rádios alternativas. É creditada à banda, mas dizem que a música foi feita principalmente pelo cantor Robert Smith, o que explica porque não foi tocada ao vivo por anos até 2013. Pesquisem na internet, fãs do Cure. Você a ouve pela primeira vez quando Eric entende o que precisa fazer e coloca a maquiagem para se tornar o Crow e se vingar. É visceral e também uma das melhores aberturas de álbum de todos os tempos. Precisa de mais convencimento? Há também músicas de Stone Temple Pilots (“Big Empty” foi lançada pela primeira vez neste álbum antes de sair em Purple), Nine Inch Nails (com uma incrível cover de Joy Division), Violent Femmes, Rage Against the Machine, The Jesus and Mary Chain, e por aí vai. Alguém pode ouvir este álbum e se perguntar, com toda essa raiva e agressão, como vai terminar? Em algum desfecho catártico e explosivo? Não. Ele termina em uma nota esperançosa com “It Can’t Rain All The Time” de Jane Siberry, lembrando as palavras de Eric ao consolar uma jovem, dizendo a todos nós que mesmo nos piores momentos também existe luz.
Vamos encarar, Líderes das Legiões do Longplay (tive que encaixar mais um), a trilha sonora de The Crow é sensacional. Ela captura o som de uma era em que o alternativo era rei... ou rainha... tanto faz, cara, ela ARRASA! Está cheia de faixas fortes que foram bem usadas no filme, não apenas enfiadas no álbum para fins de vendas (embora tenha vendido muito). Espero que haja um plano aí para um lançamento em vinil em breve. Eu desembolsaria uma grana preta por esse álbum. Façam acontecer, Poderosos Chefões.
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