Poucas amizades na indústria da música brilham tão intensamente quanto a entre Bryan Adams e a saudosa Tina Turner. Seu vínculo único, forjado através da colaboração e do respeito mútuo, desempenhou um papel significativo na carreira de Adams. À medida que se prepara para a turnê "Roll with the Punches", que começa no dia 11 de setembro em Kamloops, British Columbia, Adams leva consigo lições aprendidas com Turner há quatro décadas. Em meio a seus preparativos, surge uma pergunta instigante: como a influência de um único artista moldou a trajetória do legado de um músico?
Com mais de 40 anos na indústria, Adams testemunhou transformações notáveis, não apenas em sua própria trajetória, mas também dentro da paisagem musical mais ampla. A influência de artistas icônicos como Turner — e contemporâneos como Pat Benatar — ilustra as dinâmicas em evolução do negócio musical, abrangendo tendências desde contratos de grandes gravadoras até a arte independente.
Este artigo mergulha na jornada de Adams enquanto ele embarca em uma nova turnê, a significância da independência em seu trabalho e o legado duradouro de ícones musicais como Turner.
Bryan Adams conheceu Tina Turner no início dos anos 1980, quando ela começou seu impressionante retorno, eletrizando o público com sua poderosa voz e presença de palco. A colaboração deles em 1984 no dueto indicado ao Grammy "It's Only Love" se tornou uma marca registrada na carreira de Adams. A música não apenas exibiu sua sinergia musical, mas também aprofundou o relacionamento pessoal que cultivaram ao longo dos anos.
Refletindo sobre Turner, que faleceu no início deste ano, Adams expressou profunda admiração por sua bondade e profissionalismo. Ele recorda: “Ela foi super, super gentil comigo. Ela amava o fato de eu estar tendo filhos.” O vínculo que compartilharam transcendeu a música, com Turner até comparecendo a eventos familiares de Adams. Essa conexão pessoal fala sobre o ethos de apoio e mentoria prevalente na indústria musical, onde a colaboração frequentemente culmina em amizades duradouras.
Essas anedotas ilustram o crescimento de Adams como artista. Inicialmente atado a grandes gravadoras, ele estabeleceu sua própria gravadora, Bad Records, ao se deparar com a burocracia corporativa à medida que as gravadoras se fundiam e rearranjavam. “Eu gostava de ser independente. Depois de muita idas e vindas, finalmente fiquei livre,” recorda Adams. Essa transição significa uma tendência mais ampla na indústria musical em direção à independência, empoderando artistas a controlarem sua produção criativa.
Sua decisão de operar a Bad Records surgiu do desejo de recuperar seu catálogo e seguir uma jornada artística mais liberada. Ao assumir as rédeas de sua carreira, Adams explorou novas avenidas, incluindo uma série de box sets celebrando sua longa carreira e regravações de álbuns mais antigos. O ímpeto por trás dessa busca independente destaca a crescente tendência onde artistas afirmam sua autonomia diante de um cenário da indústria em constante evolução.
A próxima turnê norte-americana de Adams representa um momento crucial em sua carreira, combinando nostalgia com nova música de seu próximo álbum, também intitulado "Roll with the Punches". Ele observa que o nome reflete uma filosofia que ele adota enquanto está em turnê: adaptabilidade e resiliência. “Na verdade, eu não tenho um começo ou um fim para as turnês. Tudo meio que se mistura em uma coisa só,” explica Adams.
A turnê de Adams coincide com um revival nostálgico de Turner, tornando-a uma ocasião especial para aqueles que cresceram com o rock dos anos 80. A influência de Turner está entrelaçada nas performances de Adams, onde ele frequentemente reflete sobre as lições que ela lhe ensinou, incluindo a importância da resiliência durante tempos desafiadores em turnê.
A extensa experiência de turnê de Adams abrange o globo, começando nos primeiros dias, quando ele foi um dos primeiros artistas ocidentais a se apresentar em países como Índia e Vietnã. Agora, ele está em uma posição única para explorar como as dinâmicas de turnês mudaram. “Para mim, era apenas uma vontade de viajar para poder ver o mundo,” ele compartilha, sublinhando a curiosidade inata que impulsiona suas performances.
Além disso, como músico experiente, ele reconhece os desafios apresentados por problemas de saúde, “Você só tem que seguir em frente,” um mantra que ele atribui a Turner. Sua capacidade de se adaptar a esses desafios é indicativa de seu compromisso com seus públicos e com o ofício.
Esta turnê promete não apenas os clássicos que definiram a carreira de Bryan Adams, mas também um olhar íntimo sobre seu processo criativo à medida que ele mescla melodias existentes com novas composições de seu próximo álbum. Antes do lançamento do álbum, que Adams planeja provocar ao incorporar faixas adicionais em seu set ao vivo, os fãs podem esperar uma experiência em evolução que captura tanto a nostalgia quanto a novidade.
As performances de Adams são conhecidas por despertar uma enorme empolgação entre os fãs, especialmente quando ele toca sucessos adorados como "Summer of '69". “Você só espera que o microfone esteja funcionando,” ele brinca, destacando o caos alegre que se segue quando um público ao vivo se conecta com a música. A camaradagem entre o artista e o público durante tais performances fala sobre o poderoso e muitas vezes inexplicável vínculo compartilhado através da música.
Esta turnê não apenas visa evocar memórias, mas também criar novas, à medida que públicos em toda a América do Norte recebem Adams de volta a um palco que eles há muito valorizam.
A turnê "Roll with the Punches" possui implicações mais amplas, além de apenas mostrar a jornada de um artista. Reflete a tendência renascentista de artistas diversificando suas operações e encontrando maneiras de se engajar com públicos de forma mais autêntica. À medida que mais músicos abraçam gravadoras independentes e forjam seus próprios caminhos, podemos ver uma mudança em como a indústria musical se estrutura — enfatizando a autonomia do criador ao lado dos interesses comerciais tradicionais.
A turnê 'Roll with the Punches' é a próxima turnê norte-americana de Bryan Adams, apresentando uma mistura de clássicos e faixas do seu álbum que está por vir.
A turnê começa no dia 11 de setembro de 2023, em Kamloops, British Columbia, com apresentações adicionais planejadas em várias cidades importantes da América do Norte.
Infelizmente, Tina Turner faleceu no início deste ano, mas sua influência e legado serão celebrados durante toda a turnê. Adams expressou admiração e gratidão pelas lições que ela lhe ensinou ao longo dos anos.
Os atos de apoio para a perna canadense incluirão The Sheepdogs, enquanto a parte americana contará com Pat Benatar e Neil Giraldo.
A turnê explora temas de adaptabilidade e resiliência diante de desafios, inspirados em grande parte pelas experiências de Adams e pelas lições aprendidas com artistas icônicos como Tina Turner.
À medida que Bryan Adams se prepara para o que promete ser uma turnê inesquecível, ele não está apenas revisitanto a nostalgia de seu passado, mas sim abrindo um caminho para a independência criativa e conexão com seu público de uma forma que enriquece a paisagem musical em constante evolução.
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